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Principais erros cometidos na redação do ENEM

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A redação do Enem é uma das etapas mais temidas pelos candidatos. Afinal, é nela que o estudante precisa demonstrar domínio da norma-padrão, repertório sociocultural e capacidade de argumentar de forma clara, coerente e crítica. No entanto, muitos deslizes acabam comprometendo a nota — e o sonho da tão desejada nota mil.

A seguir, você confere os principais erros cometidos na redação do Enem e dicas práticas para evitá-los.


1. Fugir do tema

Esse é o erro mais grave e o que mais leva à nota zero. Muitos candidatos acabam se empolgando na escrita e fogem da proposta apresentada. Para evitar isso, leia atentamente o comando da redação, destaque as palavras-chave e certifique-se de que sua tese e argumentos se relacionam diretamente ao tema.

Dica: Ao concluir seu texto, releia a introdução e a proposta para garantir que tudo o que foi desenvolvido realmente responde à questão central.


2. Copiar trechos dos textos motivadores

Os textos motivadores servem como ponto de partida para reflexão, não como conteúdo a ser reproduzido.Quando o candidato copia partes desses textos, o corretor desconsidera os trechos e pode reduzir a pontuação por falta de autoria.

Dica: Use os textos motivadores para compreender o tema e formar sua própria opinião, mas escreva com suas palavras.


3. Falta de estrutura

Muitos estudantes escrevem sem planejar e acabam com uma redação desorganizada. Uma estrutura ideal inclui introdução, desenvolvimento (com dois argumentos bem construídos) e conclusão com proposta de intervenção.

Dica: Antes de começar, rascunhe sua tese e seus principais argumentos. O planejamento é essencial para a coerência textual.


4. Proposta de intervenção incompleta

A Competência 5 do Enem avalia se o candidato apresenta uma proposta de intervenção detalhada, viável e respeitosa aos direitos humanos. Um erro comum é concluir o texto com frases genéricas, como “é preciso conscientizar a população”.

Dica: Toda proposta deve conter agente, ação, meio, finalidade e detalhamento. Exemplo:“O Ministério da Educação deve promover campanhas educativas nas escolas, por meio de palestras e oficinas, com o objetivo de orientar os jovens sobre o uso responsável das redes sociais.”


5. Linguagem informal e erros gramaticais

A redação do Enem exige o uso da norma-padrão da língua portuguesa. Palavras como “tipo”, “mano”, “vc” ou “tá” comprometem a formalidade do texto, assim como erros de concordância e pontuação.

Dica: Revise com atenção, evite gírias e prefira construções simples, mas corretas. Clareza é melhor do que enfeite.


6. Falta de repertório

O Enem valoriza a presença de repertórios socioculturais legítimos, ou seja, referências a filósofos, obras literárias, fatos históricos ou leis que se relacionem com o tema. Citar de forma desconexa ou decorar frases prontas pode prejudicar a nota.

Dica: Estude repertórios variados e aprenda a aplicá-los com propósito. Por exemplo, ao falar sobre tecnologia e educação, cite Paulo Freire ou a Lei 15.100/2025, que regulamenta o uso do celular nas escolas públicas e privadas em todo o território nacional.


Conclusão: errar menos é escrever melhor

Evitar esses erros é o primeiro passo para alcançar uma redação de destaque. Mais do que decorar fórmulas, é essencial praticar a escrita regularmente, ler bons textos e compreender os critérios de correção do Enem.

Com preparo e constância, você pode transformar a redação em sua maior aliada na prova — e chegar à tão sonhada nota mil.

 
 
 

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